Reformas enfrentam resistências na China
A chamada por reformas radicais na China feita pelo Banco Mundial em conjunto com pesquisadores ligados ao governo de Pequim evidencia a percepção de que o ímpeto reformista que marcou os primeiros 25 anos da abertura do país foi gradualmente abandonado pela geração de líderes que chegou ao poder em 2003. Na opinião de muitos analistas, Hu Jintao e Wen Jiabao colheram os frutos de mudanças realizadas em décadas anteriores, entre as quais a entrada da China na Organização Mundial do Comércio (OMC) em 2001, que pavimentou o caminho para o país se tornar o maior exportador do mundo em 2010.